quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Diário das intervenções: 6ª visita à instituição

Nesse dia (16/11) nosso objetivo foi iniciar a construção do nosso quadro de ações. Abaixo segue nossos diários pessoais sobre esse dia que foi tão importante. 


Ana Paula:

Nesse encontro de estágio, iniciamos o processo do “Quadro de Ações” do Coordenador Pedagógico. Um diálogo que nos faz refletir sobre o trabalho e o dia a dia do profissional na Instituição, nos relatar sobre as diversas funções e falar da suas atitudes diante dos professores alunos pais e os demais funcionários, me fez compreender que seu trabalho, por vezes precisa desenvolver procedimentos e atitudes éticas para um bom relacionamento com os sujeitos envolvidos no espaço escolar.
Fez-nos entender com suas palavras que o coordenador e “a espinha dorsal do ambiente profissional,” chegando à conclusão, que o suas funções muitas vezes é, entendida de uma maneira equivocada, no caso da falta de algum funcionário ele deverá atender emergencialmente aquela função, como por exemplo, o trabalho da  secretaria e fazer esse trabalho, e  umas das coisas que se sentem incomodado e se direcionar para adverte os pais do atraso  de chegada e saída das crianças.
Ao final do nosso diálogo ela nos levou a compreender a importância do seu trabalho que de orientar e acompanhar professor no seu planejamento nos processos educativos, de se fazer os semanários de aula e participar de encontros pedagógicos, e mesmo pesquisando e mostrando a importância de fazer uma metodologia que vivencia a realidade doa alunos. Vê o seu local de trabalho como referencia para estágio, e por isso, sua atuação é de comprometimento, com as questões educacionais, e da sua responsabilidade política pedagógica.

Betiene:

No dia 16 de novembro se deu início uma fase fundamental de nosso estágio, pois iniciamos junto com a coordenadora a construção do quadro de ações do coordenador pedagógico. Esta etapa é de grande importância porque um dos objetivos de nosso projeto de intervenção é identificar e refletir as ações desenvolvidas por um coordenador pedagógico.
Para esta construção criamos uma dinâmica para verificar o que a coordenadora considera como sua função. Entregamos a ela várias fichas na qual estavam descritas algumas funções do coordenador pedagógico e outras que não eram sua função, e assim a coordenadora teria que escolher apenas as fichas que descreviam o papel do coordenador pedagógico.
“Assessorar o professor no trabalho docente e a aprendizagem dos alunos” foi a primeira ficha que a coordenadora escolheu como sua função. Ela fala que “isso acontece o tempo todo”; e diz ainda que muita gente considera que o coordenador pedagógico não faz nada, mas segundo ela é a partir dele que delega todas as ações desenvolvidas na escola, como se fosse uma bússola. Ela complementa que o coordenador é peça primordial na escola para orientar os professores e destaca que ao chegar à instituição não havia este profissional. Ao pegar a ficha que estava escrito “realizar qualquer tipo de atividade tornando-se um faz tudo” ela destaca não ser função do coordenador, mas que acaba fazendo. “Assumir a turma na falta do professor” ela considera como sua função, pois na falta do docente não tendo quem o substitua ela diz que se deve assumir a sala, ela entende que fazendo isso o seu lugar de coordenadora vai ficar vago, mas ressalta que não vai deixar a turma sem o professor para ministrar a aula. Sendo assim o coordenador pode assumir a sala de aula em uma eventualidade, entretanto, não deve ser considerado como um professor substituto. Com isso a coordenadora salienta a importância do coordenador ter no mínimo 3 anos de sala de aula para poder assumir a coordenação. Para ela o coordenador pedagógico tem que ser bem articulado e bem centrado em tudo que se relaciona com a escola, deve-se ler bastante e ajudar no planejamento semanário, além de trazer, para escola, inovações. Outra função do coordenador que a coordenadora considera muito importante é “articular e integrar a relação família e escola”, para ela família e escola devem trabalhar de mãos dadas já que o foco de ambos é o aluno. Ela diz que a escola deve trabalhar com a família palestras, culminância de projetos, passeios pedagógicos, calendário anual, entre outros. A coordenadora também destaca a importância do coordenador articular a organização do trabalho pedagógico, o planejamento não pode ser fixo e sim flexível para atender a necessidade da turma e avaliação deve ser processual. Em reuniões de pais e professores é o coordenador que faz a pauta, leva os textos e dinâmicas para a realização da mesma, e segundo a coordenadora isso nós aprendemos na formação e esta é feita no processo. O PPP também é competência do coordenador.
Após todas as fichas serem discutidas e separadas (função do coordenador – não é função do coordenador), a coordenadora nos mostrou um caderno em que ela registra todas as ocorrências diárias que acontece na escola. Este documento (caderno) é muito importante, pois contribuirá para realização do planejamento do ano seguinte.
As discussões geradas a partir da iniciação da construção do quadro de ações do coordenador pedagógico nos proporcionou saberes necessários à nossa formação, e me fez entender a necessidade do coordenador pedagógico está articulado com tudo que diz respeito à escola, tendo consciência do que verdadeiramente é sua função.



Érika:

Hoje a equipe promoveu a dinâmica das fichas, objetivando produzir o plano de ações de um coordenador pedagógico. E segundo as palavras da coordenadora, esse profissional deve estar ciente de tudo que ocorre na escola, ser bem organizado e articular as ações.
Além de assessorar o professor no trabalho docente e a aprendizagem do aluno, ele articula a organização do trabalho pedagógico desde o planejamento e a avaliação, até a culminância dos projetos etc.
E ainda acrescentou que a família e a escola devem caminhar de mãos dadas em prol da educação dos alunos, essa que deve ser de qualidade e promover valores e atitudes como criatividade, autonomia, interação, interesse e participação.
Em suma, foi uma discussão que envolveu troca de experiências, valores e atitudes que todos que colaboram e promovem a educação devem ter como eixos norteadores. Pois independente da função exercida, todos que fazem a escola são educadores, desde o porteiro até a gestão, comentou ela.

Lisiane:

No dia 16 de novembro fomos para a instituição campo de estágio para continuarmos nossas intervenções. O objetivo agora é dar início ao quadro de ações do coordenador pedagógico. Pretendemos montar um quadro com as ações que um coordenador deve exercer dentro da escola e o período em que elas acontecem, mas iremos discutir também ações que não é função de um coordenador, para que fique claro para a coordenadora e para todos que constituem a escola. Para iniciarmos a montagem do quadro realizamos a “dinâmica das fichas”, distribuímos algumas fichas embaralhadas que continham ações e não-ações de um coordenador pedagógico para que a coordenadora pudesse avaliar se tal ficha condizia ou não com a sua prática. Como em todas as outras intervenções e visitas à instituição, foi tudo muito rico, a cada ficha que pegava para compor o quadro era um novo aprendizado. A coordenadora explicou cada ficha e o porque que realizava ou não tal ação. Diante disso, esse dia de início da construção do nosso quadro de ações foi repleto de novos aprendizados e conhecimentos, espero que no próximo encontro continue assim ou melhor. Uma coisa muito interessante que a coordenadora falou foi a utilização de um caderno que ela chama de Livro de Ocorrência, considera de fundamental importância para o registro de todas as situações que ocorrem diariamente, como um diário, mantendo sempre o controle de tudo que ocorre na instituição. Ótimo, tudo...


Maria Elizabete:

Nesse encontro que aconteceu no dia 16 de novembro realizamos a “Dinâmica das Fichas” com o objetivo de conhecer o programa de ação de um Coordenador Pedagógico. Para isso foram elaboradas fichas com ações e não ações as quais foram escolhidas pela Coordenadora Pedagógica da Instituição, as que faziam parte das suas atribuições profissionais. Mais uma vez ela comprovou que esse profissional é uma peça fundamental no espaço escolar, pois o papel que ele desempenha na organização desse trabalho abrange tarefas de ordem burocrática, disciplinar e organizacional. Para ele compete as funções de formar, articular, transformar o ambiente escolar e também promover o desenvolvimento das capacidades dos sujeitos que fazem parte desse ambiente.
Para finalizar eu vou citar uma fala da coordenadora que se resume em uma frase, no entanto deixa bem claro qual o seu papel como profissional:
“Nós somos como uma bússola, devemos estar preparados para dar sustentabilidade na hora que surge os desafios, pois somos uma peça essencial numa escola”.


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