terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um agradecimento especial

Quando iniciamos nossos trabalhos de Estágio Supervisionado em Gestão, não imaginávamos a proporção da responsabilidade que iríamos enfrentar. No entanto, tivemos a sorte de sermos conduzidas pela professora Elisângela Mercado que além de outras qualidades é uma mestra competente, dinâmica, amiga, que nos passa confiança, e quando estamos em sua presença nos sentimos encorajadas e protegidas. Tudo isso fez com que o grupo se tornasse mais coeso, e o trabalho fluísse de maneira tranquila e agradável. Fomos orientadas dentro de uma perspectiva formativa que nos proporcionou grandes momentos de aprendizagem que serão inesquecíveis. Por este motivo agradecemos de forma carinhosa a nossa professora pela forma dedicada e paciente que nos instruiu, como também pelos momentos de alegria e descontração que vivemos juntas neste período.
Professora Elisângela aceite nossos mais sinceros agradecimentos com um cheiro de cada uma de suas alunas: Ana Paula, Betiene, Érika, Lisiane e Elizabete.



Professora Elisangela Mercado

Grupo de Estágio





Socialização dos resultados obtidos

Como já foi dito em todos os diários das intervenções anteriores, muitos conhecimentos foram adquiridos por nós no decorrer de todo o semestre com a experiência e com as vivências no estágio supervisionado em gestão. No dia 14 de dezembro iremos socializar nossos novos conhecimentos com nossos colegas de turma. Para a apresentação utilizaremos um pôster. Veja-o abaixo.



Diário: Culminância do Projeto de Estágio


E chegou o grande dia da culminância do nosso projeto, depois de tantas angústias, alegrias, aprendizados e conquistas no decorrer de todo o semestre, no dia 02 de dezembro, finalizamos nosso Estágio Supervisionado em Gestão com muita alegria, mas com muita tristeza ao mesmo tempo. Aqui fica o nosso agradecimento à todos que contribuíram de forma direta ou indireta para o nosso crescimento e para nossa formação. Em especial à coordenadora da instituição que nos acolheu com tanto carinho e zelo e à nossa orientadora, Professora Elisângela Mercado, por toda a paciência e cuidado com cada uma de nós. Abaixo segue as considerações finais de cada uma.  


Ana Paula:

Nesse dia nos encontramos para nos confraternizarmos, e avaliarmos sobre nossos encontros, dinâmicas de grupos e refletir sobre “Estágio como espaço de troca de experiências.”
Na nossa roda de conversa, retomamos algumas discussões que consideramos importantes colocar, como por exemplo:
·         Não ter medo diante das dificuldades e problemas que surgirem no espaço escolar.
·         Não se fechar as novas idéias que venham aparecer, e estar sempre estudando sobre as questões de gestão.
·         Se perceber como pessoa, que tem qualidades e dificuldades a serem trabalhados, para que não venha a interferir no seu trabalho.
·         Estar sempre atualizando e registrando as experiências encontradas no processo de aprendizagem.
·         O estágio é uma fase importante, porque nos faz ter autonomia e crescimento enquanto processo profissional.
·         De como é importante a participação de todos para a realização do trabalho enquanto grupo.

Finalizamos nossa manhã, com um delicioso lanche coletivo!

Agradeço a Deus, por estes momentos, que só me fizeram crescer como ser pessoa.
As minhas colegas, Betiene, Érika, Lisiane e Elizabete que foram muito criativas, objetivas e originais, jamais esquecerei os nossos momentos.
Nossa orientadora de estágio por estar sempre presente, por ser tão comunicativa, realista e principalmente por tantos conhecimentos socializados entre nós.
Ao Coordenador Pedagógico, que nos recebeu com tanto carinho, nos ouvindo, compartilhando suas experiências, que se emocionou em alguns momentos de reflexão, muito obrigada.



Betiene:

Chegamos à finalização de nosso estágio com grande satisfação, pois esta experiência com certeza marcou a vida dos envolvidos, pois nos proporcionou a cada encontro: aprendizagens, reflexões, emoções, troca de experiências, interesse pela área de gestão, entre outros.
Na visão da coordenadora o grupo fez a diferença em sua prática e a ensinou bastante, foi uma troca, tanto se aprendeu, quanto passou conhecimento. Ela diz ao grupo que a cada dia devemos buscar mais e mais conhecimento para enriquecer nossa prática. O grupo na sua perspectiva foi batalhador e trouxe novidades, ela diz que na docência devemos ser da mesma forma para não ficar na mesmice, enriquecendo nossas aulas, pois somos nós que construímos nosso profissionalismo. Ela conclui que quando estamos em um lugar é porque Deus permitiu, então temos que nos lançar e nos dedicar para enriquecer nossa prática, “foi muito gratificante trabalhar com o grupo”.
Nossa orientadora professora Elisangela Mercado agradece a coordenadora por ter nos acolhido e ter acreditado em nosso potencial, ela complementa que a coordenadora incentivou e contribuiu para o sucesso de nosso trabalho. A professora parabeniza o grupo pela autonomia, pela inovação, pelo trabalho coletivo- a sinergia do grupo, quanto uma aprende com a outra. Finaliza dizendo a nós que não perdesse a essência da autonomia, pois assim nós só teremos a crescer.
E os meus sinceros agradecimentos à coordenadora da instituição que desde o primeiro encontro nos recebeu muito bem, pelas trocas de experiências, pelo aprendizado, enfim por ter acreditado em nós e ter contribuído para o sucesso de nosso estágio, proporcionando saberes que não teremos em nossa formação. Agradeço a nossa orientadora pela paciência, pela dedicação e pela confiança que teve com o grupo. E também agradeço a todas as integrantes do grupo pelo empenho e trabalho coletivo, foi muito gratificante ter trabalhado com todas, que a cada dia o grupo se fortaleça para superar as dificuldades, alcançando sempre sucesso.
Beijos!!!



Érika:

            Que peninha! Hoje é o nosso dia da culminância do projeto, estamos com o coração partido...
            Todo o pessoal estava tenso, menos a divertidíssima comandante (risos). Brincadeiras à parte, fizemos um balanço geral do que o estágio nos significou. E, segundo as palavras da coordenadora pedagógica, esse momento nos proporcionou uma troca de experiência, envolvendo um processo onde todas apreendiam entre si, articulando sempre teoria e prática. Nos alertou também que os desafios nessa profissão são constantes, porém eles devem nos instigar a prosseguir sempre, pois tudo é permitido por Deus e se Ele permite é porque somos capazes de superar e avançar sempre, é assim que nós construímos nosso profissionalismo.
            Nossa orientadora também se posicionou ao discursar que muito do nosso sucesso era destinado à coordenadora, devido o acolhimento, a dedicação e à sinergia trocada.
            Quanto à nossa equipe, ela parabenizou pela determinação, autonomia, contribuição e a troca de experiência, a unidade do trabalho coletivo, e ainda ressaltou que houve muita inovação. Nos aconselhou ainda a não perder a essência da autonomia, pois um excelente profissional deve ter essa característica. Como nos revela a estorinha O Pequeno Príncipe: ... nós somos responsáveis por aquilo que cativamos. Enfim, somos uma química perfeita, e esse elo deve continuar!.
            E ainda acrescenta, que sejamos gratos a Deus por tudo, pois quando o priorizamos na nossa vida tudo dá certo, bom é sermos guiados por Ele!
                                                                                                É apenas isso pessoal!


Lisiane:

É com muita satisfação, mas também com um aperto no coração que estamos finalizando nosso primeiro estágio supervisionado. Durante todo esse semestre tive aprendizados além do que era esperado. Eram muitas as angústias e incertezas com relação à essa nova experiência do nosso curso. Primeiro vinha a dúvida de quem seria a nossa orientadora, depois a dúvida de onde seria nosso campo de estágio, e, finalmente, a dúvida de quem seriam os nossos pares. Eram tantas que não dava nem para arriscar alguma sugestão... No entanto, logo no primeiro dia, todas as dúvidas e principalmente as angústias acabaram. A orientadora, professora Elisangela Mercado, nos acolheu de forma única; a escola não poderia ser melhor; e a equipe... nem se fala. Agora era só começar! E assim fizemos, juntas e com toda a paciência da professora Elisangela conseguimos iniciar e desenvolver nosso trabalho de maneira harmoniosa e sem muitas complicações. No entanto, não se pode deixar de falar aqui do acolhimento da instituição e, principalmente da coordenadora pedagógica que acompanhamos durante o estágio, tudo que conseguimos fazer, da forma que fizemos, devemos à ela, por toda dedicação, atenção e empenho em nos atender sempre que estávamos lá.
            Nossa reunião já começou com um clima de despedida, mas ao mesmo tempo com a sensação de dever cumprido. A coordenadora foi a primeira a falar, e iniciou sua fala agradecendo a Deus, à professora Elisangela e ao nosso grupo, dizendo que nós fizemos a diferença, e acrescentamos para a prática dela, que ela aprendeu bastante durante os encontros, que foi uma boa troca, que ao mesmo tempo que aprendeu, nos passou conhecimento, e isso é uma coisa muito rica, pois o aprendizado é contínuo e comentou o quanto acha importante o profissional buscar aprender cada vez mais, e ela percebeu que nosso grupo foi muito batalhador e buscava inovar a cada encontro. Prática que ela aconselha que não esqueçamos quando nós formos para a sala de aula. Comentou que os desafios são constantes, mas que nunca devemos ter medo, nem desistir, devemos nos lançar e acreditar no nosso trabalho, valorizando a educação humanística. Elogiando sempre a prática da professora Elisangela, dizendo que aprendeu muito com ela, principalmente devido sua simplicidade, compreensão e aproximação. Foi grata a todos...
            Em seguida, foi vez da professora Elisangela, que foi muito grata à coordenadora pelo acolhimento que ela teve com relação ao nosso grupo, se não fosse por ela, ou se não fosse ela, o trabalho não teria se desenvolvido da forma que se desenvolveu, e que o nosso sucesso durante as intervenções é dedicado à ela, pela forma como conduziu o trabalho, pela forma que foi determinante no nosso processo de formação. Com relação ao nosso grupo ela parabenizou pela autonomia, pela capacidade que tivemos de inovar e de se superar sempre. Comentou o quanto foi interessante a sinergia do nosso grupo, o quanto nós fomos capazes de aprender umas com as outras. Comentou também, com a concordância da coordenadora, da importância do blog, em como ele pode contribuir para o processo de formação do pedagogo.
            Por fim foi a nossa vez de falar... cada uma tinha um agradecimento a fazer, tanto à professora, quanto à coordenadora. Eu, especificamente, finalizo meu diário com muitos e muitos agradecimentos. À professora Elisangela pela orientação, pela paciência e pelo zelo que tinha com a nossa formação, a partir de cada conversa, de cada discussão de temas durante as intervenções, mas principalmente pelo carinho que nos tratava a cada vez que nos encontrávamos; À coordenadora, mais uma vez, pelo acolhimento único com a nossa equipe, nunca esperei que chegaria à uma instituição como estagiária e fosse tratada da forma como nós fomos, com tanta dedicação e ao mesmo tempo preocupação para que todas as nossas discussões, se tornassem aprendizados significativos; e, finalmente, agradeço a cada uma das meninas, que, mesmo diante de tantas dificuldades no desenrolar do semestre, a partir do nosso companheirismo, acabou dando tudo muito certo, mais até do que (acredito) esperávamos.
            Foi uma experiência única e inesquecível para mim. Um grande abraço para todos que participaram, de longe ou de perto, de todo esse processo.



Elizabete:

Diante de tantas palavras lindas e tão cheias de significados das minhas colegas, fiquei refletindo de que maneira poderia me expressar para expor minhas ideias e o que estou sentindo neste momento. Resolvi começar agradecendo a Deus, o nosso Criador, que com sua sabedoria me direcionou para as mãos da professora Elisângela, essa mulher tão forte e competente e ao mesmo tempo tão doce e afetiva, que me recebeu de forma carinhosa e que muito me ensinou. Agradecer também a Ele por ter tido a sorte de conviver com meninas tão maravilhosas e companheiras como Ana Paula, Betiene, Érica e Lisiane, que mesmo nas maiores dificuldades estão prontas para superar os obstáculos com garra e dinamismo. “É muito bom ser uma das componentes desse grupo”. Quero finalmente agradecer a Deus, por ter tido o privilégio de conhecer e fazer o meu estágio em gestão na instituição que foi, bem estruturada, que me recebeu de forma acolhedora tendo como anfitriã uma Coordenadora maravilhosa.
Agora que eu já agradeci a quem de direito deve-se agradecer em tudo primeiramente, quero demonstrar à minha gratidão a coordenadora pelos seus ensinamentos que em todos os momentos serviram para o crescimento da minha formação, como também para a minha vida pessoal. Todos os nossos encontros foram repletos de aprendizagem dentro de um ambiente harmonioso e acolhedor do qual eu saía renovada e motivada a lutar para alcançar os meus objetivos.
Muito obrigada (coordenadora), a você em especial com muito carinho e a todos os que fazem parte da instituição, e em nome do nosso grupo desejo a todos que participaram dessa etapa da nossa história “UM FELÍZ NATAL CHEIO DE PAZ E UM ANO NOVO REPLETO DE ALEGRIAS E DE MUITA PROSPERIDADE”.


Considerações da coordenadora:


Meninas, foi maravilhoso o estágio de todas vocês. Aprendemos juntas, trocamos saberes, ampliamos conhecimentos e construímos outros. Deus abençoe todas, tenho certeza que vocês chegarão aonde sonham em chegar como profissionais. Agradeço e todas pelo carinho, pela atenção, construção, força e empenho. À professora Elisangela também o meu muito obrigada, por sua experiência, dedicação e educação humanística, que a todo tempo passava para o grupo. Com carinho e um grande abraço....

ALGUNS REGISTROS....


Nossa equipe e a orientadora Profa. Elisangela Mercado

Lanche com a equipe gestora da instituição

Nossa equipe com a coordenadora da instituição





Diário das intervenções: 8ª visita à instituição

No dia 30 de novembro fomos à instituição com a finalidade de concluir a construção do nosso quadro de ações, a meta do dia era discutir a periodicidade das ações, sem esquecer a importância de cada uma delas. Abaixo segue os nossos diários pessoais.

Ana Paula:

Nesse dia, finalizamos o processo do “Quadro de ações do Coordenador Pedagógico”.
E assim, preparamos as fichas, escrevendo cada ação, e logo em seguida, juntamente com a coordenadora, colamos no painel preparado previamente por nós alunas.
“Foi uma dinâmica interessante, ou podemos dizer reflexiva, porque na verdade, fomos percebendo que essas ações estão continuamente no dia a dia do Coordenador Pedagógico, mesmo que determinadas ações estejam para serem cumpridas por etapas, como início do ano, 1º semestre, 2º semestre e no término do ano, essas são colocadas em prática em todo momento no cotidiano do Coordenador, na verdade é um processo contínuo.” 
Nossa manhã foi bastante agradável, tivemos a oportunidade de ouvir nossa orientadora de “Estágio Supervisionado”, sobre os documentos importantes como Projeto Político Pedagógico (PPP).
“Muitas Instituições usam da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) o modelo de PPP, que acabam sendo um erro, porque o PPP é a identidade da escola, e a maioria dos gestores tem a dificuldade de encontrar autores para ajudar a elaborar o documento.”
Estamos aguardando o momento de apresentamos a escola, nosso resultado para que todos envolvidos nesse espaço possam visualizar nossa reflexão.


Betiene:

No dia 30 de novembro finalizamos o quadro de ações do coordenador pedagógico. Neste dia confeccionamos o painel para expor o quadro para toda a escola e com ajuda da coordenadora colocamos as ações do coordenador que discutimos nos encontros anteriores. Na proporção em que colocamos cada ação novas discussões foram surgindo, principalmente acerca do PPP e do regimento escolar.
Segundo a coordenadora muitas escolas não tem PPP e usa o da SEMED, o que segundo ela é um erro, pois o PPP é a identidade da escola. Ela também nos explica que o Regimento Escolar são artigos fundamentados, que passa por uma plenária, sendo assim não se pode alterar o que está escrito e para acrescentar algo é preciso acontecer uma nova seção.
Este dia foi muito legal com novas aprendizagens e satisfação do grupo em ver o quadro, que era tão esperado, pronto graças ao trabalho coletivo e orientações que tivemos.



Érika:

Nos encontramos na instituição para organizar e já produzir o quadro de ações. Algumas modificações foram necessárias para uma melhor compreensão dos envolvidos.
Houve alguns acréscimos como por exemplo uma fichinha abordando a temática relacionada ao regimento e ao processo de elaboração do PPP na íntegra,
Em suma, durante esse período, mais especificamente nesse estágio, aprendi muito, houve realmente um processo de ensino-aprendizado.
As cobranças da orientadora Elisangela valeram à pena, pois só nos proporcionaram aproximação/familiarização com nosso campo profissional, além de nos permitir refletir sobre cada ação!!!



Lisiane:

Nesse dia fomos à instituição com o objetivo de finalizar por completo a construção do nosso quadro de ações. Em uma conversa muito descontraída com a coordenadora, fomos discutindo a periodicidade e, mais uma vez, a importância de cada ação que discutimos e colocamos no quadro durante todo o processo, terminando também de elaborar as etapas das ações. A coordenadora comentou que todo o trabalho que realizamos lá foi muito interessante, pelo fato de essas ações estarem cotidianamente no trabalho do coordenador pedagógico, e às vezes são esquecidas por alguns integrantes da escola, que desconhecem a real função de um coordenador pedagógico. Enfim, depois de tantos encontros nosso quadro ficou pronto, faltando apenas escolher o lugar que será exposto. No entanto, nosso encontro não terminou por aqui. Nossa orientadora, professora Elisangela, e a coordenadora, discutiram a importância que existe nos documentos oficiais da escola, como o PPP e o Regimento. Definindo o PPP como a identidade da escola, sendo esse, fundamental para o funcionamento de cada uma e que deve ser produzido por cada integrante da escola, exatamente para ter a marca e a característica dos integrantes da escola. E no Regimento estão contidas todas a regras que devem gerir o trabalho dos docentes, gestores e funcionários da escola. E é assim, quando imaginávamos que tudo já tinha terminado, adquirimos ainda mais conhecimento, sempre bom. Que venha nossa culminância do projeto.



Elizabete:

            No dia 30 de novembro nos encontramos na Brinquedoteca, sem calçados, sentadas no chão de uma forma bem descontraída, chupando pirulitos e esperando a coordenadora para finalizar a elaboração do quadro de ações. Já estava tudo bem organizado, o que faltava era a coordenadora estabelecer o local de cada ação. Após a sua chegada começamos a trabalhar. Ela determinou como queria que o quadro fosse organizado, e juntamente com a nossa orientadora Elisângela que também havia chegado deram outra aula sobre as ações da coordenadora, o PPP e o Regimento Escolar. Elas comentaram que muitas escolas não se interessam em elaborar o seu próprio PPP e usam o da SEMED sem valorizar a importância desse documento como sendo a identidade da escola. Quanto ao Regimento elas comentaram que é um documento de grande importância onde comporta todas as regras geridas por todo o corpo da escola, nesse documento não é permitido à alteração da sua escrita e para acrescentar uma nova ideia é necessária uma reunião de plenário.
Quando saímos fomos para o CEDU colar as ações no painel. O trabalhado foi realizado com cola quente, saímos com os dedos queimados, mas felizes, pois aquela etapa tinha finalmente terminado e com sucesso.

Elizabete, Ana Paula, Érika, Lisiane e Betiene (Ordem decrescente)

Diário das intervenções: 7ª visita à instituição


No dia 23 de novembro demos continuidade à discussão das fichas e produção do quadro de ações. Abaixo, segue nossos diários pessoais.

Betiene:

No dia 23 de novembro foi dada a continuação do quadro de ações do coordenador pedagógico.
A primeira ação a ser discutida foi que o coordenador pedagógico deve “acompanhar em parceria com os professores os alunos com dificuldade de aprendizagem”. Segundo a coordenadora da instituição, a escola deve promover encontros com coordenação e docentes e nesses encontros o coordenador pedagógico deve ter estratégias, estudos e atividades diferenciadas para orientar os professores a trabalhar com esses alunos. Para ela se o coordenador não tiver uma visão holística à escola perde muito, pois o coordenador é a espinha dorsal de uma escola, ela complementa.
“Acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem”, o coordenador deve acompanhar o trabalho do professor, sendo um bom articulador para evitar pontos negativos diz a coordenadora.
“Estimular e promover o processo de avaliação/reflexão/ação em conjunto com o conselho escolar”. De acordo com a coordenadora é fundamental buscar a democracia dentro da instituição, estabelecendo uma mesma linguagem do porteiro a gestão e o conselho de classe veio realmente dá vida para a democratização da escola.
 “Promover um trabalho em conexão com a organização e gestão escolar”. A coordenadora fala que tudo dentro da escola tem que está articulado com o PPP da escola, pois não se deve fazer nada no achismo e o que proporciona isso são os encontros pedagógicos.
“Instigar a participação dos pais no âmbito individual e coletivo”. Segundo a coordenadora esta função é muito importante, porque os pais são o cordão umbilical da escola e eles tendo uma visão de dentro, passarão a acreditar mais na instituição.
Estas foram algumas das ações discutidas neste dia que também nos proporcionou diversas aprendizagens em relação ao papel do coordenador pedagógico na instituição escolar.


Érika:

Esse foi mais um encontro para complementar o quadro das ações de um coordenador pedagógico. Entre as ações comentadas, pude dar relevância à junção entre o setor pedagógico e o psicológico, por se tratar de uma relação intrínseca, uma via de mão dupla, favorecendo uma relação mais harmoniosa no âmbito educativo / escolar.
O coordenador pedagógico precisa ter uma visão holística, pois ele é considerado a espinha dorsal de uma escola.
Mas para ele aguçar seu olhar, deve ter prazer em tudo que faz e se articular de modo cooperativo, harmonioso e demonstrar respeito mútuo ao outro. Só dessa forma é que o trabalho pedagógico prospera, se toda a equipe gestora e institucional estiver articulada, para poder promover pausas (momentos de confraternizações, que envolve solidariedade, aproximação e respeito) e também é essencial que tenha uma única linguagem, para facilitar sua compreensão a todos.
Em relação à educação ela deve ser objetiva, cônsciosa e não fundamentada em “achismo”. Sendo assim, a escola deve possuir todos os segmentos, e vale salientar que o aprendizado é um processo contínuo e inacabado, enquanto houver existência.
Diante do exposto, só nos resta apreender os conhecimentos que a vida nos proporciona diariamente.


Lisiane:

No dia 23/11 nosso objetivo era continuar a confecção do nosso quadro de ações. Discutimos o significado de mais algumas fichas. Mais uma vez, aprendemos muito diante das falas da coordenadora que estamos acompanhando. Ela nos falou um pouco da importância em realizar os departamentos pedagógicos, principalmente no trabalho com a educação infantil, que deve ter um maior acompanhamento. Uma das maiores características do coordenador pedagógico é que ele deve ser carismático, simpático e saber a maneira certa de tratar os pais, os professores e toda a equipe da escola para que esse processo de acompanhamento seja realmente significativo e tenha retorno das partes. Na instituição são mais de 80 funcionários, 450 crianças e é importantíssimo uma equipe gestora articulando em tudo que acontece na escola. A parceria que ela tem com a psicologia é muito forte, o que ajuda bastante nessa articulação. O Conselho Escolar veio dá vida à instituição e à democratização, hoje ele está ativo, autônomo e com CNPJ próprio da escola, conquista recente da equipe gestora. É considerado como ferramenta fundamental e todas as suas ações tem que estar pautada no PPP, assim como todas as ações que envolve a escola (reforçando aqui a importância do PPP de uma instituição). Por fim a coordenadora citou a história “As estrelas do mar”, escrita por Vera Lúcia, essa história mostra que se cada um fizer a sua parte, pode conseguir fazer a diferença de um todo. Exemplo belíssimo que traduz muito do que a coordenadora faz na instituição. Leia e escute a história...



Elizabete:

Dia 23 de novembro foi mais um dia de aprendizado para o nosso grupo que dentro de um clima de companheirismo juntamente com a coordenadora continuamos a elaborar o quadro de ações. Ela, como sempre, aproveita todas as oportunidades para nos instruir e à medida que pegava cada ficha ia interagindo e nos mostrando a importância do seu papel dentro daquela Instituição.
A primeira ficha a ser discutida foi relacionada à cooperação que o coordenador disponibiliza ao professor quando este se encontra com um aluno com dificuldades. Segundo ela, é justamente no Encontro de Departamento e nos Encontros Pedagógicos que o coordenador discute meios e programa as ações para ajudar os professores a solucionar esses problemas, e que ele é a espinha dorsal da escola, dessa forma deve superar os acontecimentos negativos e dentro de uma visão holística abraçar a causa com determinação. Continua falando, ser necessário que o coordenador tenha capacidade de articular, que se encontre sempre atento no comportamento do grupo, como os componentes estão se sentindo, se está havendo algum problema, como anda a escola em geral, pois uma de suas tarefas é unir e democratizar a escola. Tem também que ser dinâmico, promover momentos prazerosos, uma pausa para a descontração, da mesma forma, aproximar e acolher a família porque ela é o cordão umbilical da escola. Falou também que na educação não se deve fazer nada pelo achismo, mas sim de uma forma conscienciosa, e que todo o trabalho deve ser fundamentado de uma forma objetiva, pautado e guiado pelo PPP, e também que a educação se modifica a cada dia e que nós precisamos acompanhar essas modificações nos capacitando através de uma formação continuada, falou também que a psicologia e a coordenadoria andam juntas, é uma via de mão dupla, se ajudam mutualmente.
É dessa forma que saímos de todos os nossos encontros, com uma bagagem enorme de ensinamentos e encantadas com tanta garra e tanto dinamismo por parte da coordenadora. São aprendizagens que vamos levar por toda a vida.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Diário das intervenções: 6ª visita à instituição

Nesse dia (16/11) nosso objetivo foi iniciar a construção do nosso quadro de ações. Abaixo segue nossos diários pessoais sobre esse dia que foi tão importante. 


Ana Paula:

Nesse encontro de estágio, iniciamos o processo do “Quadro de Ações” do Coordenador Pedagógico. Um diálogo que nos faz refletir sobre o trabalho e o dia a dia do profissional na Instituição, nos relatar sobre as diversas funções e falar da suas atitudes diante dos professores alunos pais e os demais funcionários, me fez compreender que seu trabalho, por vezes precisa desenvolver procedimentos e atitudes éticas para um bom relacionamento com os sujeitos envolvidos no espaço escolar.
Fez-nos entender com suas palavras que o coordenador e “a espinha dorsal do ambiente profissional,” chegando à conclusão, que o suas funções muitas vezes é, entendida de uma maneira equivocada, no caso da falta de algum funcionário ele deverá atender emergencialmente aquela função, como por exemplo, o trabalho da  secretaria e fazer esse trabalho, e  umas das coisas que se sentem incomodado e se direcionar para adverte os pais do atraso  de chegada e saída das crianças.
Ao final do nosso diálogo ela nos levou a compreender a importância do seu trabalho que de orientar e acompanhar professor no seu planejamento nos processos educativos, de se fazer os semanários de aula e participar de encontros pedagógicos, e mesmo pesquisando e mostrando a importância de fazer uma metodologia que vivencia a realidade doa alunos. Vê o seu local de trabalho como referencia para estágio, e por isso, sua atuação é de comprometimento, com as questões educacionais, e da sua responsabilidade política pedagógica.

Betiene:

No dia 16 de novembro se deu início uma fase fundamental de nosso estágio, pois iniciamos junto com a coordenadora a construção do quadro de ações do coordenador pedagógico. Esta etapa é de grande importância porque um dos objetivos de nosso projeto de intervenção é identificar e refletir as ações desenvolvidas por um coordenador pedagógico.
Para esta construção criamos uma dinâmica para verificar o que a coordenadora considera como sua função. Entregamos a ela várias fichas na qual estavam descritas algumas funções do coordenador pedagógico e outras que não eram sua função, e assim a coordenadora teria que escolher apenas as fichas que descreviam o papel do coordenador pedagógico.
“Assessorar o professor no trabalho docente e a aprendizagem dos alunos” foi a primeira ficha que a coordenadora escolheu como sua função. Ela fala que “isso acontece o tempo todo”; e diz ainda que muita gente considera que o coordenador pedagógico não faz nada, mas segundo ela é a partir dele que delega todas as ações desenvolvidas na escola, como se fosse uma bússola. Ela complementa que o coordenador é peça primordial na escola para orientar os professores e destaca que ao chegar à instituição não havia este profissional. Ao pegar a ficha que estava escrito “realizar qualquer tipo de atividade tornando-se um faz tudo” ela destaca não ser função do coordenador, mas que acaba fazendo. “Assumir a turma na falta do professor” ela considera como sua função, pois na falta do docente não tendo quem o substitua ela diz que se deve assumir a sala, ela entende que fazendo isso o seu lugar de coordenadora vai ficar vago, mas ressalta que não vai deixar a turma sem o professor para ministrar a aula. Sendo assim o coordenador pode assumir a sala de aula em uma eventualidade, entretanto, não deve ser considerado como um professor substituto. Com isso a coordenadora salienta a importância do coordenador ter no mínimo 3 anos de sala de aula para poder assumir a coordenação. Para ela o coordenador pedagógico tem que ser bem articulado e bem centrado em tudo que se relaciona com a escola, deve-se ler bastante e ajudar no planejamento semanário, além de trazer, para escola, inovações. Outra função do coordenador que a coordenadora considera muito importante é “articular e integrar a relação família e escola”, para ela família e escola devem trabalhar de mãos dadas já que o foco de ambos é o aluno. Ela diz que a escola deve trabalhar com a família palestras, culminância de projetos, passeios pedagógicos, calendário anual, entre outros. A coordenadora também destaca a importância do coordenador articular a organização do trabalho pedagógico, o planejamento não pode ser fixo e sim flexível para atender a necessidade da turma e avaliação deve ser processual. Em reuniões de pais e professores é o coordenador que faz a pauta, leva os textos e dinâmicas para a realização da mesma, e segundo a coordenadora isso nós aprendemos na formação e esta é feita no processo. O PPP também é competência do coordenador.
Após todas as fichas serem discutidas e separadas (função do coordenador – não é função do coordenador), a coordenadora nos mostrou um caderno em que ela registra todas as ocorrências diárias que acontece na escola. Este documento (caderno) é muito importante, pois contribuirá para realização do planejamento do ano seguinte.
As discussões geradas a partir da iniciação da construção do quadro de ações do coordenador pedagógico nos proporcionou saberes necessários à nossa formação, e me fez entender a necessidade do coordenador pedagógico está articulado com tudo que diz respeito à escola, tendo consciência do que verdadeiramente é sua função.



Érika:

Hoje a equipe promoveu a dinâmica das fichas, objetivando produzir o plano de ações de um coordenador pedagógico. E segundo as palavras da coordenadora, esse profissional deve estar ciente de tudo que ocorre na escola, ser bem organizado e articular as ações.
Além de assessorar o professor no trabalho docente e a aprendizagem do aluno, ele articula a organização do trabalho pedagógico desde o planejamento e a avaliação, até a culminância dos projetos etc.
E ainda acrescentou que a família e a escola devem caminhar de mãos dadas em prol da educação dos alunos, essa que deve ser de qualidade e promover valores e atitudes como criatividade, autonomia, interação, interesse e participação.
Em suma, foi uma discussão que envolveu troca de experiências, valores e atitudes que todos que colaboram e promovem a educação devem ter como eixos norteadores. Pois independente da função exercida, todos que fazem a escola são educadores, desde o porteiro até a gestão, comentou ela.

Lisiane:

No dia 16 de novembro fomos para a instituição campo de estágio para continuarmos nossas intervenções. O objetivo agora é dar início ao quadro de ações do coordenador pedagógico. Pretendemos montar um quadro com as ações que um coordenador deve exercer dentro da escola e o período em que elas acontecem, mas iremos discutir também ações que não é função de um coordenador, para que fique claro para a coordenadora e para todos que constituem a escola. Para iniciarmos a montagem do quadro realizamos a “dinâmica das fichas”, distribuímos algumas fichas embaralhadas que continham ações e não-ações de um coordenador pedagógico para que a coordenadora pudesse avaliar se tal ficha condizia ou não com a sua prática. Como em todas as outras intervenções e visitas à instituição, foi tudo muito rico, a cada ficha que pegava para compor o quadro era um novo aprendizado. A coordenadora explicou cada ficha e o porque que realizava ou não tal ação. Diante disso, esse dia de início da construção do nosso quadro de ações foi repleto de novos aprendizados e conhecimentos, espero que no próximo encontro continue assim ou melhor. Uma coisa muito interessante que a coordenadora falou foi a utilização de um caderno que ela chama de Livro de Ocorrência, considera de fundamental importância para o registro de todas as situações que ocorrem diariamente, como um diário, mantendo sempre o controle de tudo que ocorre na instituição. Ótimo, tudo...


Maria Elizabete:

Nesse encontro que aconteceu no dia 16 de novembro realizamos a “Dinâmica das Fichas” com o objetivo de conhecer o programa de ação de um Coordenador Pedagógico. Para isso foram elaboradas fichas com ações e não ações as quais foram escolhidas pela Coordenadora Pedagógica da Instituição, as que faziam parte das suas atribuições profissionais. Mais uma vez ela comprovou que esse profissional é uma peça fundamental no espaço escolar, pois o papel que ele desempenha na organização desse trabalho abrange tarefas de ordem burocrática, disciplinar e organizacional. Para ele compete as funções de formar, articular, transformar o ambiente escolar e também promover o desenvolvimento das capacidades dos sujeitos que fazem parte desse ambiente.
Para finalizar eu vou citar uma fala da coordenadora que se resume em uma frase, no entanto deixa bem claro qual o seu papel como profissional:
“Nós somos como uma bússola, devemos estar preparados para dar sustentabilidade na hora que surge os desafios, pois somos uma peça essencial numa escola”.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Diário das intervenções: 5ª visita à instituição

No dia 09 de novembro demos continuidade à nossa agenda de intervenções na instituição campo de estágio. Depois de conhecer a coordenadora pedagógica como profissional, nosso objetivo agora é conhecer a coordenadora como pessoa. Para isso aplicamos uma dinâmica chamada Psicologia Ativa, seguida de uma caixinha decorativa que deveria ser interpretada. Abaixo segue a descrição das dinâmicas aplicadas.

DINÂMICA: PSICOLOGIA ATIVA

Tempo de aplicação: aprox. 45 min.
Número de participantes: individual ou em grupo
Processo: 2 momentos
Material utilizado: dado, cartolina, tesoura, pincel atômico, caixinha decorativa (sugestiva) e um objeto que caracterize/ identifique a pessoa (participante) e muita criatividade...

Comentário...

A auto-reflexão faz parte do crescimento pessoal e profissional de todos nós. Ciente disso, essa dinâmica objetiva fazer o indivíduo refletir sobre sua pessoa, através do auto-desenvolvimento, auto-percepção e a auto-reflexão. Olhar pra dentro de si como sujeito, envolvendo sua especificidade e emoções etc., e reconhecer que para ter o sucesso profissional é peculiar ter o equilíbrio emocional e não necessariamente um QI (quociente de inteligência) elevado.

6 Temáticas (aptidões de acordo com Goleman)

1.    Inteligência Emocional – Quem duvida de que um alto quociente de inteligência (QI) é o caminho mais seguro para o sucesso profissional? O jornalista e psicólogo norte-americano Daniel Goleman duvidou e mostrou que a maioria das pessoas bem-sucedidas tem como característica seu equilíbrio emocional e não um QI nas alturas. Estudando o conjunto de aptidões que contribuem para esse equilíbrio, Goleman desenvolveu o conceito de Inteligência Emocional, descrito no livro de mesmo nome que ele lançou em 1995.
E o que isso tem a ver com a educação? Tudo, pois Goleman afirma que as aptidões emocionais podem e devem ser desenvolvidas no ambiente familiar e na escola. Para ele, a base genética que determina nossas características emocionais se consolida ao longo da infância. Sendo assim, um desenvolvimento positivo nessa fase se refletirá em todos os aspectos de nossa vida futura.
Se as famílias estão dividindo com a escola a responsabilidade pela educação das crianças, o aprendizado emocional torna-se também um compromisso pedagógico. O desenvolvimento emocional, Goleman comprova, tem reflexos diretos no aproveitamento escolar à medida que os alunos se tornam mais sociáveis, responsáveis e automotivados.
Para o psicólogo Daniel Goleman, existem algumas habilidades que caracterizam a trajetória de pessoas consideradas emocionalmente inteligentes. Essas capacidades estão ligadas à inteligência interpessoal e à intrapessoal, descritas pelo psicólogo norte-americano Howard Gardner em Teoria das Inteligências Múltiplas (Nova Escola, nº 101).

2.    Autoconsciência – Capacidade de saber o que está sentindo.
As próprias emoções parecem óbvias para as pessoas, mas não é rara a confusão de sentimentos diferentes, como raiva e frustração. Também comum é se deixar dominar por estados confusos: nutrir um mau humor, por exemplo, quando nem se lembra o que levou à chateação.
A noção precisa dos sentimentos permite a tomada de decisões.

3.  Lidar com emoções – É administrar o que sente. Esse autocontrole não significa negar as emoções, mas dar a elas sua devida dimensão, procurando uma maneira positiva de superá-las ou de conviver com elas. É preciso estabelecer uma estratégia para lidar com os sentimentos. Por exemplo: “Estou ansioso para ver os resultados dos meus exames. Como eles só ficam prontos amanhã, vou me ocupar com atividades que me acalmam”.

4.  Automotivação – Faculdade de colocar as emoções a serviço de uma meta. Quando conseguimos estabelecer um objetivo, fica mais fácil conter a ansiedade e controlar impulsos que poderiam colocá-lo em risco. O resultado é a persistência.
A capacidade de motivar-se está associada à crença de que, se nos empenharmos, atingiremos resultados. Segundo Goleman, a automotivação é característica dos grandes atletas.

5.  Empatia – Sensibilidade para perceber as emoções do outro e colocar-se no lugar dele. Esse sentimento, básico nas manifestações de solidariedade, relaciona-se com comportamentos de fundo ético. A empatia deixa claro o quanto é doloroso ser injustiçado ou agredido. Assim, as pessoas compreendem que os outros têm sentimentos semelhantes aos seus e se esforçam para não cometer injustiças ou agressões.

6.    Capacidade de se relacionar – Habilidade de lidar com as emoções dos outros de maneira adequada. Em qualquer relacionamento, as pessoas enviam sinais verbais e não verbais que afetam os demais. O controle adequado dessa sinalização permite elevar o grau de bem-estar que se causa aos outros. Essa bagagem humana é básica nos líderes e nas chamadas “estrelas sociais”, pessoas que todos consideram encantadoras.

Acessado em: 13 jun.2007. 

Passo a passo da dinâmica

1º momento

1º passo: Produzir 6 fichinhas de cartolina com 5 palavras-chave (aleatórias/ livre escolha), correspondentes as temáticas: inteligência emocional, autoconsciência, lidar com emoções, automotivação, empatia e capacidade de se relacionar (citadas a cima).
2º passo: Cada temática dessa citada corresponderá a um número do dado, pela sequência disponibilizada acima.
3º passo: O participante não terá acesso às temáticas, só ao dado e as fichinhas. Ele começa a jogar o dado e a medida em que vai surgindo um número, a pessoa que está aplicando a dinâmica ler a temática que corresponde aquele número, o participante coloca o número na fichinha que tem as palavras-chave que se encaixam naquela temática, e assim sucessivamente, até jogar todos os números do dado. Caso o mesmo número se repita na jogada, o participante continua jogando o dado até surgir um novo número.
4º passo: Agora é hora da pessoa que está aplicando a dinâmica revelar as palavras que correspondem àquela determinada temática e lançar um questionamento: você concorda que um alto quociente de inteligência (QI) é o caminho mais seguro para o sucesso profissional?, através de um pequeno texto lido, onde o participante vai acompanhar escutando e observando se marcou o número correto. Caso contrário, ele terá que rever seus conceitos e corrigir de acordo com o texto. Vale analisar o percentual de respostas certas, pois isso é bom para a auto-estima (risos).
Essa dinâmica não objetiva apontar erros, porém fazer o sujeito rever seus conceitos através da tríade / práxis: ação-reflexão-ação, primeiro ele age, depois reflete a ação com a ajuda do outro, na sequência apreende uma nova concepção, ou seja, amplia seu campo de conhecimento relacionado às aptidões que mobilizam o ser humano.







2º momento: caixinha decorativa

1º passo: Utilizando a caixinha decorativa o participante terá que deixar fluir seu 6º sentido (ufa!!!) e tentar adivinhar qual é o objeto que está ali dentro, vai falando até acertar. Se apresentar muita dificuldade a pessoa que estar aplicando a dinâmica auxiliará dando pequenas pistas...
 2º passo: Quando finalmente o participante acertar qual é o objeto que o identifica, será lido para ele uma linda mensagem focando num adjetivo que corresponde a sua personalidade.
Em suma, trata-se de um momento ímpar, em que o aspecto afetivo é o fio condutor. E fundamentado no sociointeracionista Wallon, o aspecto afetivo (emocional, social) é responsável pelo desenvolvimento integral da pessoa.
É tudo pessoal...
Bjus e boa dinâmica,








DIÁRIOS PESSOAIS


Ana Paula:


A dinâmica da “Psicologia ativa” é muito interessante, o Coordenador participa o tempo todo, refletindo sobre sua subjetividade, que por vezes, acaba interferindo na dinâmica do dia a dia no seu trabalho. O desenvolvimento da dinâmica nos levou, a compreender que precisamos saber lidar com as emoções, como nosso humor, nosso jeito de falar, nossos gestos, os problemas pessoais e a educação que recebemos da nossa família, que acabam interferindo  na qualidade do papel do coordenador, que nesse caso, precisa estar pronto para os desafios dos processos educativos, porque seu trabalho está relacionado a comunicação e pessoas.

Ao colocarmos o Coordenador, para refletir sobre as “pedrinhas”, é emocionante, por causa da trajetória que todos nós construímos, que foram muitas vezes dolorosas, decepções e dificuldades que sempre existirão, mas que é preciso ter sabedoria para superar cada situação, são essas experiências que constroem um profissional responsável e equilibrado, podemos dizer, a tal maturidade que almejamos alcançar.


Betiene:


Com o objetivo de trabalhar um pouco o “eu” da coordenadora é que, no dia 09 de novembro, desenvolvemos e adaptamos a dinâmica da Psicologia Ativa, na qual lhe entregamos 6 fichas com algumas palavras chaves e de acordo com o número que saísse ao jogar o dado, era apresentado uma palavra ou frase que ela teria que relacionar com as fichas que já estavam em sua posse, como se fosse uma palavra geradora. Foram expostas seis palavras/frases (autoconsciência, lidar com emoções, automotivação, empatia, capacidade de se relacionar, inteligência emocional). Após terminar as seis, explicamos um pouco sobre suas características, e a medida que explicávamos a coordenadora podia trocar a posição das fichas, ou seja, esta dinâmica foi uma forma de ação-reflexão-ação. Também esclarecemos que estes conceitos foram descritos pelo jornalista e psicólogo Daniel Goleman que defende que a maioria das pessoas que tem sucesso profissional apresenta como característica seu equilíbrio emocional e não um alto quociente de inteligência (QI). A coordenadora concordou com o autor que o caminho mais seguro para se alcançar sucesso profissional não é a inteligência, pois segundo ela tem aquele que é muito inteligente, mas se acomoda não alcançando sucesso e tem aqueles que não são muito inteligentes, porém são esforçados e conseguem vencer na profissão. Em suas palavras “não me considero uma pessoa muito inteligente, mas sou esforçada”. Para ilustrar o que foi dito ela expôs a fábula da lebre e da tartaruga, que a lebre ao considerar que a tartaruga nunca iria lhe vencer em uma corrida por ser muito devagar foi dormir, e ao acordar a tartaruga tinha vencido, apesar de sua vagareza. A coordenadora considerou todas as palavras/frases necessárias para o trabalho como coordenadora, destacando principalmente a “capacidade de se relacionar”, pois o coordenador pedagógico lida com diferentes personalidades. E também fez relação com dois livros que ela tinha lido “Pais brilhantes professores fascinantes / Nunca desista de seus sonhos”.

No 2° momento desenvolvemos outra dinâmica, na qual utilizamos uma caixinha que dentro colocamos algumas pedrinhas azuis, pedimos que com a caixa fechada a coordenadora dissesse o que tinha dentro, e para nossa surpresa ela não demorou em descobrir que eram pedrinhas que estava dentro da caixa. E ao pegar as pedrinhas que tinha algumas arestas, pedimos para que ela às relacionasse com sua vida. A coordenadora se identificou com as pedras e disse que se lembra de sua infância e cada aresta representava os momentos difíceis que ela enfrentou, e que contribuiu para a coordenadora que ela é hoje, ela ainda diz que hoje sua vida ainda continua com as arestas, ou seja, obstáculos e cada vez que ela os supera adquire na profissão mais experiência e maturidade. Um entrave que a coordenadora diz ter em sua vida é a falta de tempo, para poder alcançar seu grande sonho, que é poder entrar no mestrado.

Esse dia foi maravilhoso, as dinâmicas superaram as expectativas do grupo e a coordenadora adorou, e até se emocionou em alguns momentos. Encerramos dizendo, que levamos aquelas pedras porque ela era uma pedra preciosa na construção do conhecimento de muitas crianças. Ao terminar ela demonstrou a sua satisfação com o grupo. É muito gratificante perceber que estamos de alguma forma marcando a vida da coordenadora, cada momento de encontro é um aprendizado para todos os que participam.



Érika:


A dinâmica “Psicologia Ativa” proporcionou a todos os envolvidos além de troca de experiência, uma auto-reflexão onde o aspecto emocional foi o ápice, naquele momento não se tratava de profissionais, mas de pessoas com fragilidades, potencialidades, peculiaridades etc.

Durante o 1º momento a coordenadora discordou da pergunta lançada: “você concorda que um alto quociente de inteligência (QI) é o caminho mais seguro para o sucesso profissional?. Foi bem concisa ao relatar-nos que a inteligência não é o único caminho para o sucesso profissional, pois existe muitas pessoas inteligentes que se acomodam e não conseguem ser bem-sucedidas profissionalmente, em contrapartida, tem aquelas que não são inteligentes, porém são esforçadas e conseguem atingir seu alvo, grupo de pessoas no qual ela se considera inclusa, e ainda acrescenta, que a capacidade de se relacionar deve ser peculiar para os que fazem a gestão.

No 2º momento, ao utilizarmos a caixinha decorativa, ela nos surpreendeu mais uma vez (como sempre), identificou o objeto na segunda tentativa disse que se tratava de pedrinhas e de fato era, e que as mesmas se identificavam com a sua infância, pois simbolizavam obstáculos já superados e os que estavam por vir, apresentavam muitas arestas que precisavam ser moldadas e em algumas vezes seriam dolorosas...

Ela não se conteve, e a emoção não conseguiu segurar as lágrimas que insistiam em danificar a sua maquilagem (risos ou lamento?), e continuou a desabafar que o “entrave” na sua vida era o tempo, pois reconhece que não pode realizar no momento por motivos diversos o que tanto almeja, o seu tão sonhado mestrado!

Em suma, pude comprovar que necessariamente naquele momento, a dinâmica contribuiu para a mesma se renovar como profissional e pessoa principalmente, pois antes de qualquer ação ser positiva é preciso você (pessoa) acreditar em si e nas suas potencialidades. Afinal, se você não acredita em si mesma, jamais acreditará no sucesso de um trabalho que venha a desenvolver e principalmente nas outras pessoas.


Lisiane:



Já que no nosso último encontro na instituição tínhamos realizado uma dinâmica para conhecer a coordenadora como profissional, seus anseios e forma de proceder com o trabalho, agora, no dia 09, o nosso objetivo era conhecer um pouco da coordenadora como pessoa, suas expectativas de vida. Para isso realizamos duas dinâmicas. A primeira, psicologia ativa, fazia com que a coordenadora refletisse diante das palavras chaves que eram lançadas e escolhesse fichas que achasse que encaixava com essas palavras. No final, nós líamos um texto que explicava o verdadeiro significado das palavras-chave fazendo com que a coordenadora refletisse e mudasse algumas de suas escolhas, realizando a práxis (ação-reflexão-ação). No decorrer dessa primeira dinâmica, a coordenadora fez algumas observações que valem a pena ser colocadas aqui. Uma delas é que não concorda que o caminho para alcançar os objetivos é a inteligência, mas sim que é através do esforço e de muita dedicação que conseguimos chegar aonde queremos. Disse ainda que leu uma vez no livro de Augusto Cury, Pais brilhantes, Professores fascinantes, que quando se é inteligente demais acaba se acomodando. Para ilustrar esse comentário, citou a fábula da lebre e da tartaruga, na qual a lebre se achou inteligente e rápida demais e acabou perdendo a corrida. Falou também que um gestor tem que ter muito a questão da empatia, tratada no item 5 da dinâmica, no qual é mostrada a importância de saber lidar com outro e colocar-se no lugar dele. Na segunda dinâmica, a parte da caixinha decorativa, a coordenadora nos impressionou com a rapidez em que descobriu o teor da caixa. Logo na segunda tentativa disse que eram pedrinhas que tinha lá. Quando abriu e realmente viu o que era (pedrinhas azuis), pedimos para que ela nos dissesse o que aquilo representava para ela naquele momento e ela se remeteu à sua infância e disse que a pessoa que ela é hoje vem se construindo desde então. Agora com mais maturidade para enfrentar as dificuldades e os obstáculos que a vida apresenta e diz que o maior deles é o tempo, pois é quem a impede de realizar alguns de seus sonhos, como o curso de mestrado, por exemplo. E nós finalizamos dizendo o porque daquelas pedrinhas, dizendo que  elas eram como pedrinhas preciosas, ela, a pessoa, como uma pedra preciosa, peça-chave para a construção do conhecimento de cada criança que ela coordena. Enfim, nesse dia tudo foi muito maravilhoso, todas nos envolvemos no processo e, junto à coordenadora, nos emocionamos. E a cada encontro e à cada intervenção, aprendemos e nos enriquecemos cada vez mais. Até o momento, tem sido tudo muito gratificante.


Maria Elizabete:


Na quarta–feira, dia 09 de novembro tivemos um novo encontro com a Coordenadora. Decidimos nesse dia executar duas dinâmicas com o objetivo de conhecermos um pouco da coordenadora como pessoa. A primeira foi a “Psicologia Ativa”, e a segunda a da “Caixinha com Pedras Azuis”.

Nesse dia ela relembrou a sua infância e afirmou que essa infância construiu a pessoa que é hoje. Foi uma criança muito amada teve momentos tristes, mas também muitos felizes. Quanto às pedrinhas da segunda dinâmica, significam as dificuldades, algumas que já passaram e outras que virão, são “arestas” que machucam, no entanto deixam um saldo de sabedoria.

Intitulou-se uma pessoa muito esforçada, porém pouco inteligente, na minha opinião além de ser possuidora desses dois predicados, pode-se  acrescentar a modéstia, característica das pessoas sábias.

Tivemos uma manhã de muita descontração, rimos muito e também nos emocionamos. Foram momentos que eu qualifico de valiosos, as lições que a Coordenadora nos transmitiu foram de grande aprendizado.