quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Diário de visita à instituição - 4ª: Apresentação do Projeto de Intervenção e realização da dinâmica de auto-conhecimento

No dia 19 de outubro de 2011 às 08:30 respectivamente, o grupo esteve na instituição educativa campo de estágio, o objetivo desse encontro com a coordenação pedagógica foi, a princípio, entregar o projeto de intervenção, e ressaltamos que o mesmo poderia ser flexível, caso houvesse a necessidade de mudança.

Em seguida, organizamos uma dinâmica por meio do uso de uma mandala de auto-conhecimento, que tinha como foco a auto-expressão do inconsciente, nela o sujeito reunia diversos elementos de suas experiências pessoais e expressava a sua criatividade, reinventando e reconstruindo-se na direção de um novo e significativo todo, contribuindo para a harmonia e o equilíbrio de sua consciência na qual a coordenadora pôde refletir sobre sua prática cotidiana, suas pretensões, ideologia, objetivos e metas a alcançar.

Após a conclusão da dinâmica, a coordenadora fez um breve discurso em torno das palavras-chave utilizada na mesma.

Segundo ela, o “conhecimento” deve ser contínuo, pois é através dele que o ensino se fortalece, a “caminhada” cada dia traz novos desafios, e a dinâmica atual da instituição analisada é mediada pelo “amor, dedicação, afetividade e acompanhamento”, lembra.

O coordenador ao seu conceber deve ter experiência de sala de aula, só através dela é que ele reconhece o quanto o mesmo deve ser dinâmico e criativo, ou seja, a sua importância e os papéis que lhe são atribuídos.

O “aperfeiçoamento” é um processo essencial para ela, tanto é que acredita que essa busca incessante dará norte para o “mestrado” que tanto almeja, e recorda que ainda não fez por falta de tempo.

O seu sonho era fazer outra faculdade, e quando a indagamos sobre a aposentadoria dos professores, nos relatou com bastante ênfase que quando o professor pensa em descansar, ele na realidade deixa de sonhar, pois a idade não é barreira o suficiente, é apenas “tropeçar em pequenas pedras”.

Ela pretende contribuir de forma significativa na formação de muitas crianças, reconhece que com o passar dos temposa fadiga irá impossibilitá-la de algumas atividades, exemplifica que a coordenação motora será limitada etc.

No cotidiano escolar seu foco está centrado na “coordenação das ações pedagógicas” e acrescenta a necessidade de “amar” a educação infantil, para se realizar e ao mesmo tempo ter sucesso profissional.

A mandala (fig. 1) significou refletir sobre suas ações cotidianas, através da auto-avaliação, trata-se portanto de um exercício de ação-reflexão-ação, que para ela é muito gratificante.

Ao rever a mandala depois de produzida, a coordenadora pedagógica se auto-identificou como um sujeito dotado de dedicação, esforço e muito amor.




Fig. 1: Mandala produzida pela coordenadora da instituição campo de estágio. 


DIÁRIOS PESSOAIS  

Ana Paula disse... 

Realizar a dinâmica da “Mandala do Auto Conhecimento” foi um processo importante de reflexão para nós alunas de Pedagogia e o Coordenador Pedagógico, ao escrever palavras que nós fazem compreender o momento que estamos experimentando é também o momento de se colocar como pessoa que também tem dificuldades na sua caminhada docente, que tem sonhos a serem alcançados, que tem seus medos, suas limitações...

A nossa conversa foi bastante construtiva, e me levou a entender que mesmo depois de passarmos por tantos desafios, cada dia é um novo dia, e precisamos mesmo diante das limitações, ter muita dedicação e amor ao coordenar uma escola.

Betiene disse...

A apresentação do projeto de intervenção na escola foi um momento de aprendizado. Através da dinâmica (mandala de auto-conhecimento) a coordenadora expressou toda a sua dedicação pelo trabalho de “coordenador pedagógico”, ela nos disse que não é uma tarefa fácil, mas é gratificante contribuir para a formação das crianças. Além disso, ela nos proporcionou uma lição de vida, ao nos contar um pouco de sua difícil jornada para chegar onde está hoje, relatando os diversos problemas de saúde que enfrentou desde criança, e destacou que chegou a ir doente trabalhar por não conseguir ficar fora do espaço escolar, e através deste relato percebemos seu esforço e determinismo para vencer os obstáculos de sua vida e seu amor pela profissão. Portanto, aprendemos que assumir o cargo de coordenador pedagógico requer, entre outros, tempo, dedicação, amor, e busca constante de conhecimento, acompanhando o trabalho docente e administrativo, visando sempre a qualidade do ensino.

Érika disse... 

Através da dinâmica apresentada por meio da mandala de auto-conhecimento, pude constatar nas palavras da coordenadora que o ser humano só se realiza profissionalmente quando ele se disponibiliza a empenhar o seu melhor em prol da atividade executada, ainda acrescento, que ser coordenador pedagógico requer olhar o mundo e o outro dentro de uma visão mais crítica e precisa estar aberto a continuamente transformar-se, partindo de suas auto-reflexões. Vale salientar que essa transformação não deve perder a total clareza da identidade profissional e delimitação de sua competência no âmbito educacional.

Lisiane disse...
            A apresentação do nosso projeto de intervenção e a realização da primeira dinâmica (Mandala de auto-conhecimento) com o propósito de conhecer a coordenadora da instituição foi um momento muito rico e importante para essa fase do estágio supervisionado, pois nos mostrou além do que estávamos esperando para aquele primeiro dia de intervenção. Mesmo sem termos muito tempo para a realização da dinâmica, conseguimos atingir nosso objetivo e foi tudo muito interessante. Logo de início, a coordenadora nos deu uma lição quando nos falou do amor que sente pela profissão e que é esse amor que a instiga a continuar e querer sempre melhorar e se aperfeiçoar a cada dia, deixando clara a vontade que tem de fazer um mestrado em educação, que ainda não foi possível principalmente pela falta de tempo. E à cada parte concluída de sua mandala era mais uma lição. No final, ao concluir e refletir sobre o que tinha feito ela nos falou da importância de seu trabalho que tem como foco acompanhar diariamente as ações pedagógicas da instituição. E mais uma vez falou que o mais importante para o trabalho fluir é a dedicação e o amor.

Maria Elizabete disse... 

Quando apresentamos o nosso projeto de intervenção para a Coordenadora Ruth na manhã de quarta-feira do dia 19 de outubro, eu senti que naquele momento estávamos dando um grande passo para a conclusão do nosso objetivo. Foram dias de trabalho para chegarmos até aqui, mas foi muito gratificante vencermos essa etapa, de certa forma eu me senti aliviada.

No segundo momento dessa manhã, fizemos uma dinâmica com a Coordenadora – O exercício de auto-conhecimento através da Mandala. Foi um momento de descontração e também de reflexão o qual me mostrou através da sua fala o quanto estou aprendendo com a sua experiência.

Em seguida tivemos um bate – papo informal, mas também de grande aprendizagem, onde todas nós interagimos e rimos bastante. Falamos de vários assuntos, inclusive de idade. Todas elas me deram muito incentivo para eu continuar lutando pelo meu objetivo. São esses momentos “também” que me dá força para ir em frente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário